segunda-feira, 15 de junho de 2015

Oh céus, oh vida, oh azar...

Lippy & Hardy
Lippy & Hardy
Hiena Hardy (Hardy Har Har) era quase uma filósofo, meio pessimista no entanto. E Lippy o leão era um oportunista e otimnista. Eram opostos, mas eram amigos e Lippy acabava sempre salvando os dois. Esse foi um dos desenhos de nossa infância caro leitor.

Hardy era um exemplo de como não ser. e Lippy nos mostrava a opção de vida do otimista. E aí você via que Lippy ´é que sempre salvava o amigo e entendia que ele é que estava certo, mesmo que hoje alguns de nós se identifique mais com Hardy.

A palavra Hardy pode ser interpretada como o nome de uma pessoa forte, corajosa. Creio que era uma espécie de piada, pois o nosso amigo era o oposto. O har har no nome de Hardy soava como o deboche de uma risada, que insinuava sarcasmo.

O ganido das hienas parece uma risada e entre as crianças era considerada um animal que estava sempre rindo. Era engraçado ver uma hiena reclamando de tudo.


Já o leão, que é visto como um animal ranzinza e bravo, Estava sempre de bom humor. Tem um episódio em que eles vão parar na cadeia e Lippy fica feliz porque tem comida em uma mesa na cela. Enquanto isso Hardy se matava de reclamar...

Quem se lembra desses nossos companheiros das tardes na TV? Quem se lembra comenta, publica no Facebook. Quantos likes será que o leitor recebe se compartilhar esse post?

Quando bate aquele frio...

Comercial de 1962
Comercial de 1962
Quem se lembra do Frio tentando entrar na casa de uma dona-de-casa muito esperta que comprou todas as lãs e flanelas nas Casas Pernambucanas? O Frio se deu mal, pois não conseguiu entrar lá. Esse comercial é de 1962, mas passou na TV por mais de 10 anos.

Sou de 1971 e me lembro de ter visto o comercial na TV. Creio que tenha ficado uns 15 anos na TV. Creio que passava mais quando o frio vinha chegando e as lojas assim convidavam todos a irem até lá com antecedência e comprar lãs, flanelas, etc.

A musiquinha entra na cabeça e não sai, fica lá ecoando. Na verdade quem criou o comercial sabia o que estava fazendo.

O inconfundível sotaque carioca de comerciais de TV antigos está presente. Falam no comercial de uma maneira que ninguém falava nem naqueles tempos, enfatizando o que era importante para a promoção dos produtos em questão.

Creio que muita gente se lembra. Pode relembrar querido leitor e sentir as saudades que também sinto desses tempos cheios de uma inocência que creio não mais experimentaremos.

Comente, compartilhe no Facebook esse comercial tão saudoso. Tenho certeza de que vai ganhar muitos likes, pois muita gente tem saudades também. Sugira temas de comerciais de TVs antigos, de produtos, etc, que vai acabar sendo postado aqui no blog.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Margarina Claybom

No café-da-manhã, no lanche da tarde. Margarina Claybom cremosa dizia a propaganda. Existe até hoje, mas não fizeram m ais propagandas tão legais. Deve ser por isso que não é mais a a top das margarinas

Propaganda Claybom
Propaganda Claybom
De qualquer maneira, o que interessa para nós, os saudosos é que a propaganda ficou, marcou nosso passado e agora podemos recordar. Assista ao comercial. É só clicar na imagem ao lado.

Antigamente havia muita propaganda de alimentos na TV. Parece que hoje se prefere fazer promoções nos supermercados. Resta-nos recordar.

O leitor pode sugerir comerciais e outras coisas que lhe deixaram saudades nos comentários. Ou entrar em contato via email. É só clicar no menu em Contato para saber como entrar em contato comigo.

Caiu a ficha?

Queridos leitores... os jovens não sabem ao certo de onde veio a expressão "caiu a ficha". Nós sabemos porque vivemos num outro tempo, em outra realidade, sem smartphones e sem Internet. Vivemos os tempos dos telefones públicos a fichas. Só quem viveu esse tempo entende e pode explicar, e pode contar histórias.

Esses telefones não eram eficientes nem práticos como nossos smartphones. Eles só permitiam que a gente conversasse com alguém que estava longe. Lembro-me do quanto era demorado fazer uma ligação para cidades mais distantes, como de Araçatuba (minha cidade natal) para São Paulo. Demorou pra gente conseguir fazer uma ligação interurbana automaticamente (antes telefonistas faziam as ligações a cabos manualmente de região em região). E só depois disso é que apareceram os telefones públicos a fichas.

Passamos a usar nas ruas o telefone a fichas. Comprávamos as fichas em uma bar ou loja próximo ou nas agências telefônicas, que ficavam no centro e só tinham em cidades maiores. Colocávamos as fichas e ligávamos. Íamos falando e o telefone contava o tempo e dava um sinal sonoro quando o tempo estava acabando pra gente por mais fichas. Se não púnhamos o telefone desligava na nossas caras, bem malcriado mesmo.

Depois de mais de 20 anos houve a evolução para os cartões. Bem mais práticos, comprávamos um cartão que valia por 20, 30, 50 fichas.Passaram-se algo próximo de 20 anos de novo e o que vemos hoje é a retirada gradual dos telefones públicos das ruas, pois caíram em desuso. Foram trocados com vantagens pelos telefones celulares,

Smartphone é um conceito, pois ele nada tem a ver com os telefones antigos. Este faz uma porção de coisas, até ligações telefônicas. O telefone mesmo só permitia que ligássemos. Isso para nós já era muito, pois a alternativa era escrever cartas, que nem sempre era uma coisa legal de se fazer. Escrever cartas para a namorada por exemplo às vezes se tornava maçante. A opção era ligar.

Ineficientes ou não, todos temos histórias pra contar de usos desses antigos telefones. Notícias boas ou ruins que tivemos que passar por telefone, pessoas amadas e distantes com quem conversávamos por telefone (que era melhor que escrever uma carta, pois ouvíamos a voz da pessoa).

Então, caro leitor... você namorou por telefone? Ligou para avisar a mãe que iria chegar mais tarde pra ela não ficar preocupada? Avisou um amigo que viajaria para vê-lo? Conta aqui no blog!


Fliperamas

Garotos jogavam fliperama antigamente, ou pinball como é conhecido no exterior. Gastavam uma grana boa com isso. Por quê? Porque era muito bom! Era muito divertido! Passei muitas tardes jogando...

A Taito, empresa japonesa que fabricava videogames e fliperamas foi a maior responsável pelo aparecimento dessas maravilhas. Os mais antigos eram praticamente uma mesa com obstáculos magnéticos e luzes. Os mais modernos que foram aparecendo já tinham uma porção de aparatos eletrônicos bem legais. Eram feitos para cativar.

Para os saudosos preparei uma lista com o que a Taito chama de Visual de vários fliperamas. É uma simulação em computador de fliperamas em ação, gravado em vídeo. O leitor se lembrará de alguns pelo nome e quando ver os vídeos vai se lemnrar principalmente por conta das musiquinhas.


Segue a lista dos visuals:

Não pretendia colocar link para o leitor jogar fliperama porque são muitos os sites, UOL Jogos, Click Jogos, etc. E nenhum me agradou muito. Na verdade pelo que entendi, os criadores desses jogos querem aproveitar assuntos atuais para enredo de suas criações. Nada se parece com os jogos de fliperama antigos, os fliperamas que jogamos. Por isso não servem muito para matar a saudade.

Mas pra não ficar aquele vazio aqui no blog eu coloquei na coluna à direita um link para jogar Pinbal Zumbi. Os zumbis estão na moda e esse pinball especialmente tem uma jogabilidade muito boa. Dá pra jogar até se cansar, pois quando a bolinha cai é só apertar seta pra baixo e ganhar outra bolinha... o leitor se torna uma matador de zumbis imortal!

O leitor pode jogar e de repente gostar de algum outro. Nesses sites que citei acima tem uma centena de opções. É só clicar no link que coloquei no texto acima. E pesquisar "pinball" para achar alguns.

domingo, 7 de junho de 2015

Não espere a mamãe mandar

Propaganda dos cobertores Parahyba
Propaganda dos cobertores Parahyba
A propaganda dos Cobertores Parahyba (escrito assim mesmo, na grafia antiga) era exibida uma vez por dia no horário nobre, bem na hora das crianças irem para a cama. Foi bolado assim para que se tornasse uma maneira de despachar as crianças para a cama sem esforço. Quando passava o comercial, as mães falavam para as crianças: olha lá já passou o comercial dos cobertores Parahyba... já pra cama... não espere eu mandar!

Claro que isso foi feito de propósito para que o comercial "pegasse", virasse um hábito. Não gostávamos muito disso. Não éramos comportados como as crianças do comercial. Nem usávamos camisolas e toucas pra dormir. Nem levávamos vela para o quarto. Creio que o comercial se referia a tempos mais antigos ainda ou queria ser independente do lugar.

Ah, repare leitor que a música do comercial é uma música de ninar. Os caras sabiam o que estavam fazendo...rs.

Quem se lembra? Quem tem saudades? Comente, conte uma história!

quinta-feira, 4 de junho de 2015

E os rádios?



Rádio antigo
O rádio foi inventado no final do século XIX, num período em que principalmente nos EUA havia uma corrida para se inventar coisas e patentear pra ganhar muito dinheiro. Assim inventaram o rádio, o telégrafo, o telefone, a lâmpada, a fotografia, o cinema, o carro, o avião. Tudo isso e mais num período de aproximadamente 40 anos, entre 1870 e 1910.

Rádio criado-mudo
As transmissões regulares no entanto, se iniciaram somente em 1920. Daí foram avançando, melhorando até que se popularizou. Durante a Segunda Guerra na Alemanha todos tinham rádios para ouvir os discursos de Adolf Hitler. Depois se espalhou pelo mundo e todos puderam comprar seus rádios e ouvir notícias e músicas.

Os antigos eram grandes. a válvula. Cheguei a ver um por dentro, com duas válvulas enormes. Depois inventaram os rádios com transístores. Tinham os rádios de carros, elegantes e modernos para a época.

Rádio para carros
Pelo rádio ouvíamos notícias e músicas. A TV veio depois, na metade do século XX, e foi devagar substituindo os rádios como fonte de informação e entretenimento. Talvez o leitor se lembre que foram feitas novelas no rádio. Aqui no Brasil foram transmitidas boas radionovelas e muitos atores e atrizes que hoje estão na TV começaram no rádio. Se algum leitor ouviu radionovela, conta aí nos comentários! 

No smartphone
Tudo ficou moderno e hoje ouvimos rádio nos nossos smartphones. Faz pouco tempo que comecei a ouvir rádio só pela Internet, A transmissão via rede começou faz tempo, já se ouvia rádio pela Internet em 1996. Era lenta a rede ainda e não era um experiência legal. Agora tende a substituir a transmissão via ondas eletromagnéticas.

Em lugares distantes o rádio ainda é muito ouvido e é a única fonte de informação e entretenimento. Ah, tem a galera que adora ouvir futebol pelo rádio. Tem até alguns que levam rádio para o estádio e ouvem enquanto assistem o jogo ao vivo. Isso está acabando, mas creiam, ainda existe. Tem gente que ouve rádio há tanto tempo que não deixou de gostar e não dispensa o seu radinho a pilha.

Quem gosta de rádio? Quem ainda tem um? Quem viu todos esses rádios antigos? Quem ainda tem um desses em casa guardado no porão? Quem tem um tio ou avô que não larga o radinho? Conta aí nos comentários!

O mundo acabou?

Capa do livro

Bom, não o nosso planeta, mas um mundo bem legal que existia aqui há algumas décadas. Essa é a narrativa do jornalista Alberto Villas em seu livro de memórias O Mundo Acabou, Editora Globo, 2006. 

O jornalista conta coisas que viu e usou em sua infância e adolescência, que coincide em muitos pontos com a minha e talvez a do leitor. 

Por exemplo: o leitor se lembra que escrevíamos cartas em papel de seda pautado de um bloco chamado Aviador? E que depois de escrita colocávamos em envelope com as bordas decoradas com faixas em verde e amarelo? Que as meninas colecionavam papéis de carta decorados? Que colocávamos meia-sola nos sapatos? 

O leitor se lembra da goma arábica? Do anil para branquear rouipas? Das naftalinas? Asw naftalinas eram fedorentas, mas creio que para alguns leitores aquele odor ficou na lembrança juntos com outras coisas boas como a mãe pondo todo mundo pra dormir. Os cobertores, mesmo que lavados, tinham um leve cheiro de naftalina.

No caso dos produtos, foram aparecendo outros melhores, mais baratos, mais bonitos, etc. Mas aqueles ficaram em nossa memória associados a momentos felizes de nossa infância e adolescência.

São as coisas que o livro conta. Estão relacionadas com as coisas que aparecem aqui no blog. Por isso recomendo a compra desse livro. É muito barato, mas parece que está esgotado no momento.

Clicando na imagem da capa do livro o leitor será levado ao site do autor. Poderá lá conhecer toda a obra do jornalista Alberto Villas. Ele escreveu outros livros legais.

Quem leu? Comenta aí! Quem quer ler? Conta pra gente, escreva alguma coisa aí nos comentários!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ritchie era pop


Ritchie no auge da carreira
Ritchie era pop na década de 80. Menina Veneno é um de seus sucessos, talvez o maior. Porém ele gravou outras músicas boas. Algumas foram temas de novelas e tudo o mais . Isso é sucesso. 

Richard David Court, o Ritchie, tem muita história pra contar. Britânico, correu o mundo, o que parece ser comum entre seus compatriotas. Morou em vários países na juventude. Veio para o Brasil tocou flauta e deu aulas de Inglês para cantores. 

Diziam que não cantava aquelas coisas... de fato a voz não é o seu forte. Emplacou Menina Veneno e depois outas canções que foram temas de novelas da Globo. Fez muitos shows. Sua Menina Veneno, uma música sensual para a época (por isso fez sucesso), foi executada à exaustão e parodiada.

Quem se lembra das músicas dele? A música em destaque tocava o dia todo no rádio. Clicando na imagem acima o leitor verá um vídeo do Ritchie cantando no Globo de Ouro de 1983. 

Tenho certeza que o leitor se lembra de momentos legais de sua vida em que a música estava tocando... Comente aí embaixo! Outros leitores vão se identificar com a sua história.

Caixa de pesquisa

Gente... coloquei uma caixa de pesquisa logo à direita pra facilitar a vida do leitor. É um dispositivo muito útil que o Blogger disponibiliza e funciona muito bem. Sei que o leitor é esperto mas eu queria explicar alguns detalhes sobre o funcionamento dessa ferramenta para que o leitor possa utilizá-la o melhor possível.

É simples: o leitor se lebra que viu faz algum tempo um post sobre o antigo seriado Lost in Space. Não precisa se lembrar nem quando nem ficar procurando... é só digitar lost  na caixa de pesquisa e teclar ENTER ou clicar em Pesquisar. Aparece entre o menu do cabeçalho e o primeiro post da página o resultado da pesquisa.

Fácil né?! Um detalhe é o seguinte: a pesquisa não funciona para posts recentes. Caso o leitor pesquise algo muito recente pode receber uma mensagem de que a pesquisa não teve resultado e ficar indignado... algo como "sei que o conteúdo está no blog e a pesquisa não presta porque não achou o óbvio". Não é isso: a ferramenta tem um tempo razoável para processar os posts, visto que não há necessidade de se pesquisar algo recente.

Se a palavra aparece em mais de um post, o Blogger responderá com vários títulos de posts. Fica a cargo do leitor saber qual post lhe interessa.

Se digitar a palavra com a grafia errada a ferramenta não pesquisa por semelhança. E não pesquise usando o marcador, pois o resultado será quase igual ao de clicar no marcador, com a desvantagem de não mostrar posts muito recentes. Na data desse post pesquisei Séries e obtive somente os dois posts mais antigos e quando se clica no marcador obtém-se uma página com todos os posts referentes àquele marcador. Ou seja, se quiser pesquisar por categoria use os marcadores e não a caixa de pesquisa. 

O leitor deve estar pensando: me poupe desse post chato. Só pra esclarecer. Prometo postar mais coisas legais na sequência!

Campanha

Foto usada na capa da página do Facebook
Foto que aparece na capa da página
Meus queridos leitores venho por meio desse post informar que apóio a campanha Os Trapalhões no Lugar da Zorra Total. Sei que tem quem goste da Zorra, mas na minha opinião, gostam porque não conheceram o quarteto da alegria.

Essa campanha se materializou numa página no Facebook omde o leitor pode assistir muito vídeos dOs Trapalhões. Esse blog, que relembra as coisas boas das décadas passadas não poderia deixar de apoiar esse movimento.

Por isso aqui vai o link para a página (o leitor pode clicar também na imagem acima para ir até a página):  https://www.facebook.com/pages/Campanha-Os-trapalh%C3%B5es-no-lugar-de-Zorra-Total/776054252483437

Vai lá leitor e assista a alguns vídeos. Pra quem gosta de Zorra Total e está meio bolado com o post vai lá também e dê a si mesmo a chance de conhecer esses humoristas que ficaram mais de 30 anos no ar na Globo. Para mais informações veja um post nesse blog sobre Os Trapalhões.

Balão Mágico


Os principais do grupo
Os principais do grupo
Uma das coisas que ando pesquisando na rede é sobre programas infantis. Um desses programas, um dos que fizeram mais sucesso, foi o Balão Mágico. Tem quem diga que o Balão Mágico fez muito sucesso porque passava na Globo. Afinal outros programas em outros canais eram produzidos também por gente talentosa. Mas os integrantes do Balão Mágico eram de fato especiais. A Simony por exemplo (que hoje muita gente não gosta por conta das polêmicas em que ela se envolveu) começou a cantar com 3 anos de idade. Tinha 7 anos quando estreou o programa. Jairzinho, filho de Jair Rodrigues também era envolvido com música desde o berço. Todos vinham de berço artístico. Foram de fato escolhidos a dedo.

Amigos do Peito com Fábio Jr
Amigos do Peito com Fábio Jr
Foram 3 nos de sucesso na TV e muitos discos vendidos com os sucessos do grupo. O marketing por trás deles foi caprichado.

Não tem muitos vídeos não. Nada das brincadeiras. Além da abertura achei vídeos das músicas deles, mas eram produzidos pela Globo no esquema do programa. Confiram ao lado o vídeo da música Amigos do Peito.

O leitor se lembra? Gostava do programa? Das brincadeiras de Simony e Fofão? Os meninos Tob, Mike, Jarizinho, Marcelinho, Marcinho, Ricardinho e mais uma menina, a Luiciana. Mais o Cascatinha (Castrinho)? Eram divertidos e inventavam brincadeiras incríveis, meio no estilo das que a gente mesmo inventava, cheias de aventuras e fantasia.

Quem se lembra comenta, compartilha!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pára tudo!

STOP: uma planilha improvisada
Quem brincou de STOP!? Brincadeira que simplesmente acontecia na década de 80 quando se juntavam primos e amigos. Todo mundo gostava. Não conheci ninguém que dizia não gostar.

A brincadeira não tinha nada de especial. Nome, cidade, país, marca de carro, animal... tudo que começava com a letra... daí se escolhia uma letra qualquer que viesse à cabeça. Todo mundo escrevia o que vinha à cabeça numa planilha feita à mão ali na hora e quem acabava primeiro gritava STOP! Dái todos paravam de escrever e somavam os pontos. Eram 5 pontos pra quem marcava o mesmo nome ou o mesmo animal por exemplo. Quem tinha marcado palavra diferente dos outros ganhava 10 pontos por aquela palavra. Somavam-se os pontos da rodada. 

E era isso até que cansávamos. Daí somava-se os pontos da planilha toda e via quem tinha ganhado. De vez em quando saía umas discussões sérias porque alguém tinha infringido as regras. Mas que regras?

Quem tem saudades comenta. Conte uma história do tipo... uma vez eu e meus primos jogamos e... 

Canetinhas

Quem não teve as canetinhas Sylvapen? Até onde sei eram as únicas que existiam do gênero naqueles tempos. Por isso acredito que quem foi criança na década de 80 teve dessas. Eram só 6 canetinhas. Dava pra desenhar colorido e pintar pequenas figuras. As meninas usavam para decorar seus cadernos na escola.

O inferno é que a tinta acabava ou secava logo. Púnhamos álcool pra recuperar um pouco mas logo acabava de vez e a gente ficava enchendo o saco da mãe pra comprar outro estojo. Umas acabavam antes das outras e a gente ficava com um estojo novo e uns dois estojos velhos com canetinhas de cores variadas. Era uma farra!

Teve estojo com mais cores. Mas aí já era ostentação. 

Quem se lembra? Comente. Conte uma história.

Tem rio na Lua?

Audrey Hepburn cantando
Audrey Hepburn cantando
Moon River, música composta por Henry Mancini com letra de Johnny Mercer é de 1961. Foi escrita para a atuação em Breakfast at Tiffany's por Audrey Hepburn, a estrela dos filmes na época. A música rendeu o Óscar de Melhor Canção Original de 1961 para os autores. Clique na imagem ao lado para ver a cena do filme.

A linda Audrey Hepburn era tudo, menos cantora. Por isso fizeram a música com notas fáceis de cantar especialmente para ela. E a música era tão linda e certamente contribuiria tanto para a manutenção do sucesso dela que ela arrumou uma boa briga com os produtores do filme quando estes pensaram em tirar do filme a cena em que ela cantava a música. O leitor pode julgar depois de ver a cena se Audrey tinha razão de ficar chateada, ou seja, se o filme teria sido bom sem essa cena memorável. 

Andy Willians cantando
Andy Willians cantando
Moon River foi interpretada por várias vozes de sucesso, entre elas a de Frank Sinatra. Mas ficou inesquecível na voz de Andy Williams. Clique na imagem ao lado para ver e ouvir Andy cantando...

Quanto ao título, a visão de um rio na Lua é um caso de licença poética. É o caso de alguém que olha para a Lua e sonha, extasiado pela beleza do luar. Não há rio na Lua, só areia. Mas na imaginação do poeta pode ter sim rio em qualquer lugar.

Apesar de ser da década de 60 foi muito reproduzida por pelo menos por duas décadas e ficou na lembrança de muitos que foram crianças na década de 70 e 80. É reproduzida ainda hoje e provoca muitas saudades.

A série Cold Case
A série Cold Case
De vez em quando aparece em um filme ou série. Por exemplo, eu tomei contato com a música pra valer quando a ouvi em um episódio da série Cold Case. Era a história de uma debutante que morreu no dia do baile. Ficou sem solução o crime até que os empenhados policiais da série pegaram o caso. Moon River era um sucesso da época do baile e tocou no dia. Mas o baile teve esse fim trágico. No final, quando descobrem quem matou a moça (sem spoiler aqui), tocam uma versão da música num daqueles finais estilosos da série que virou até playlist do Youtube de tão assistidos (recomendo muito inclusive que o leitor passeie por essas playlists).

Enfim... a música é linda, foi bem cantada, bem escrita. Curtam, relembrem bons momentos. E comentem.

Iahuuu!

Propaganda da groselha
Propaganda da groselha
Quem se lembra da propaganda da Groselha Milani? Essa propaganda é de 1978. Essa chamava a nossa atenção quando éramos crianças. Quase não gostávamos de tudo o que era doce né?! Assista ao vídeo e relembre... A musiquinha ficou na nossa lembrança. Muita gente ainda a lembra de cor.

Comente. Conte uma história que tenha a ver com a groselha!

Esse post foi sugestão da minha amiga Ana, bibliotecária do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) e em homenagem à minha amiga Marô que adooooora uma groselha até hoje.